segunda-feira, 28 de março de 2011

Depender das pessoas

Fica apenas a constatação de que cada ser é um fragmento ou parte de algo. Daí projetar-se, como sentido último da realidade, a realidade que sempre está faltando. Mais dolorosamente ainda, existe a consciência de cada um, advertindo sobre este vazio, e o empenho em transpô-lo. (CLARICE LISPECTOR)

Somos seres dependentes...Logo ao nascer é nítida esta dependência, e, ao longo da vida, vamos mudando o foco. Inicialmente, dependemos de nossos pais, depois emocionalmente dos amigos, dos parceiros, e, incrivelmente, passamos a depender de nossos filhos, pois, eles nos dão o ânimo necessário para levar a vida e, no final da vida, muitas vezes por motivos de saúde.
Mesmo assim, esta dependência não pode ser algo paralisante. Ela precisa ser estimulante. Se dependemos de alguém para viver, sair, respirar, provavelmente surgirá um fato que mude esse jeito de viver a vida, porque somos seres feitos para se desenvolver, expandir, e uma dependência muito exacerbada só nos faz mal, embora conscientemente podemos querê-la.
Muitas vezes depender das pessoas causa dor, pois alguns se aproveitam da situação, não enxergando que a vida ora nos coloca na situação de dependentes, ou na de fornecedores.... E se tudo que vai, volta, qual, afinal, será o seu recebimento?
Mas quando um pai ou uma mãe, abandona um filho, os mesmos perdem, pois, um dia, se verão sozinhos, e, principalmente, ao morrer, constatarão que deixaram de lado o mais importante!! Muitos vêm a este mundo para minorar problemas de convivência com entes queridos e são estes os mais abandonados, visto que ao nascerem ou conviverem com seus algozes ou vítimas de outras vidas geram sentimentos de asco e terror. Quase o mesmo sentimento se dá ao abandonar os próprios pais, mas, aí, pode-se incluir a ingratidão como brinde.
O mesmo se dá quando abandonamos nossos pets ou nossos parceiros, sejam amigos ou amantes, mas, é claro, não no mesmo grau. O ser humano tende a auto-piedade e sempre vê suas próprias necessidades como primordiais, assim que se esquece das responsabilidades...
Quando alguém depende de nós, devemos trabalhar para que esta pessoa se liberte da dependência, a fim de despertar o melhor que há nele (a), pois é para isto que serve o amor... para libertar..
Se todos somos um, o depender das pessoas é natural, esta relação de troca é saudável, dá quem tem mais, recebe quem tem menos, em relação a tudo, bens materiais, amor, sabedoria, criatividade.... entretanto, acontece também com as partes negativas do ser: o ódio, a pobreza, a tristeza, os vícios, pois, só damos o que temos!
Não estamos aqui para ser algozes, nem para ser mártires, estamos para nos desenvolver de forma equilibrada, conosco e com o meio ambiente, a fim de nos libertar de nossa consciência e nos conectar com a de Deus, e, assim, voltarmos ao Jardim do Éden, sendo - Um por todos e todos por um. 


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Meus trabalhos:
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