domingo, 6 de março de 2011

Desesperança

Tem dias que a gente se sente, Como quem partiu ou morreu, A gente estancou de repente, Ou foi o mundo então que cresceu (BUARQUE, C. Roda-viva)[1].
Como tudo é cíclico, nossa vida também obedece a esta Lei do Ritmo. Os clarividentes conseguem prever o próximo acontecimento mas só os grandes Hierofantes conseguem anulá-lo, caso seja negativo, e os grandes mestres como Jesus conseguem entendê-lo e o manipular.
Mas quando a gente percebe o inevitável nos resta rezar, pedir, implorar e seguir no rumo que se abre. Sei que o rumo pode ser sempre modificado, começando pelas mudanças imediatas de pensamentos, pois, num estado de desesperança, já está acontecendo o pior (pelo menos em nossa mente). Mas este estado muda, rapidamente, às vezes no mesmo dia, no mesmo mês, no mesmo ano. E se isto perdurar por vários anos, já fugiu da regra, ou melhor, criou-se uma nova regra, um novo Eu, um eu doente, fora da Lei da compensação.
E a gente pergunta o que vai acontecer, - Oh meu Deus! Mas as coisas acabam se encaixando, dentro e fora de nós, é como uma dança, a gente se joga na pista e depois é parar para se refazer.  Entre as danças, a gente se embriaga para agüentar as fases ruins, porque relutamos, relutamos em aceitá-las, mas, finalmente, a gente engole, e com o passar do tempo, o sofrimento se dissolve, constantemente, virando nada!
E para anular o sofrimento podemos utilizar nossos dons, fazer sacrifícios, ou pagar nossos pecados? E qual o tempo? Se isto tivesse significação! O significado é achar o sol que reside em nós, antes que anoiteça. E aí nos resta enfrentar a sombra instalada, a fim de reacendê-lo, num infinito ir e vir, subir e descer.
Porém nas fases tristes, é o retiro, a meditação, a introjeção dos sentimentos que nos traz a compreensão, o entendimento e, de volta, a esperança. Ela se encontra onde não se vê, tão tão distante, mas sabemos que está ali, em algum lugar!
Tem muitas pessoas que precisam tocar o fundo do poço para que possam se reerguer; às vezes, quando próximas da morte, ou quando perdem seu parceiro, sua vida, sua saúde, só aí, entendem, conseguindo seguir em direção diferente, o que possibilita um novo começo, com outra visão, mesmo com a manutenção de algum outro problema, o que importa é este lento aprendizado, destas fases funestas, como partes de nosso próprio ser que se encherão de fé!!



[1] Neste artigo, em vez de pensar em espiritualismo, esoterismo e mensagens religiosas, entre outros, ouvi o Chico Buarque. Quem melhor para descrever este sentimento do que um poeta? Eles trazem um canal, dentro da alma, que pode captar estas energias, de outras vidas, de outras pessoas, de outros seres e, com seu dom, podem descrevê-las para a gente. Mas também vivenciá-las.

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Meus trabalhos:
Faço feitiços, magia, curas espirituais.
Trabalho como vidente: I-Ching, quiromancia e Tarot.
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