segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Espíritos

“Os espíritos constituem o mundo espiritual, como nós constituímos, durante a nossa vida, o mundo corporal” (KARDEC, 2002).

Espíritos são uma questão de crença? Para aqueles que mantiveram qualquer tipo de contato, como médiuns, sensitivos, paranormais, xamãs, religiosos, etc, não; mas muitos consideram espíritos algo sobrenatural, principalmente, aqui no Ocidente. Atualmente, e, em todas as épocas, povos, têm-se notícias de contatos. São aceitos, em algumas religiões orientais e espiritualistas, como parte do mundo natural. Já os católicos acreditam em Anjos e Demônios, expulsam os últimos através do exorcismo, e é desta maneira por vários séculos, aceitam as aparições de Maria e de alguns Santos, mas não acreditam na possibilidade de que os homens, após morrerem, possam voltar à vida, o que se contrapõe a alguns versículos do Novo Testamento, uma das bases desta religião: “Porque se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.” (CORINTIOS, 15:16).

Se tudo na natureza está em evolução, se recicla, se transforma, como podemos conceber que nós, filhos de Deus, temos uma oportunidade apenas, sendo tão diferenciadas as provas uns dos outros. Parte da religião espiritualista e da Teosofia concordam veementemente com isto, admitindo que os espíritos passam pela forma de todos os corpos vegetais e animais viventes, antes de tomar tal roupagem (humana) (BLAVATSKY,1993).

Então os espíritos, desde sua criação, em sua forma mais primitiva, passam por etapas evolutivas e reencarnações, com algumas tarefas e aprendizados a serem cumpridos, ora estacionando, ora galgando, pouco a pouco, a escala evolutiva até chegarem ao patamar dos Anjos ou seres iluminados: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (EFÉSIOS, 3:13). Espíritas defendem que, quando chegam nesta etapa, os espíritos evoluídos se tornam os co-criadores dos planetas e sistemas, sendo Jesus Cristo o co-criador do planeta Terra: “Jesus recebeu o orbe terrestre, quando a bola incandescente se desprendia da massa solar. Trabalhou na formação do Planeta, criando e plasmando, através do pensamento concreto do Criador numa co-criação perfeita, verdadeira riqueza de plasmagem.” (XAVIER, C. Mecanismos da Mediunidade, 1996).

Todos os Planetas têm um tempo de vida, em nosso prisma, um tempão. A Terra, por exemplo, não é mais um planeta primitivo, é um planeta de provas e expiações que agora evoluirá para um planeta de regeneração. O que seria isso? Bom, o nosso orbe vai passar por uma limpeza magnética e física, a temperatura será mais amena, talvez não tenhamos animais ou eles acompanharão esta evolução, e, os próximos espíritos que reencarnarem serão mais evoluídos: mais belos, mais refinados, mais verdadeiros, mais sábios e terão outros meios de deslocamento e comunicação do que os atuais, diferentes de nós. Essa evolução continua ad infinitum e, pode ter certeza, não se dará somente através das tecnologias criadas pelo homem.

Os espíritos também estão em evolução. Os guias de esquerda, na Umbanda, chamados Exus e, Pombas-gira, são espíritos que tem o corpo espiritual mais denso e conseguem manipular as energias e controlar mais facilmente os espíritos menos esclarecidos e os desencarnados; são os que executam os trabalhos na Terra. Podem fazer trabalhos tanto para o bem, como para o mal, assim como todos nós, dependendo apenas de seu livre-arbítrio e do médium (ou aparelho) com o qual se comprometeram.

Existe um sincretismo religioso dos orixás para com os santos católicos, que não será citado, mas no caso daqueles guias que trabalham para o mal; no catolicismo seriam chamados de Demônios, no espiritismo de espíritos menos evoluídos e no esoterismo de magos do mal, por exemplo. Os da mata, como caboclos, preto-velhos, índios, trabalham com a cura, com a orientação através das palavras, e comandam os de esquerda. Podem ser muito evoluídos e iluminados, também, podem estacionar ou continuar a evoluir bastante, dependendo de seus trabalhos. Existe uma hierarquia espiritual que se dá simplesmente por intermédio do nível de evolução do espírito, onde o mais evoluído domina o mais primitivo, por direito da Lei.

Logo após o desencarne o espírito tem seu corpo físico desligado do seu perispírito e pode ser rápido ou demorar de dias até anos, dependendo, apenas, de quão ligado é o espírito a matéria. Por isso escutam-se muitos casos de medo e impressões das pessoas, por terem sido enterradas vivas dentro de caixões ou queimadas. Logo depois são encaminhados ou levados para a “luz”, que pode ser trevas também, e, quando estiverem recuperados (boa parte dorme ou fica confusa) podem até retornar para visitas aos encarnados, pois, alguns espíritos mais evoluídos ou mais  inteligentes e maus, deslocam-se na velocidade do pensamento, plasmam elementos no plano espiritual e no físico, transformam seu perispírito no que lhes apetece, são telepatas, dominam em parte a onisciência, entre outras características. Essa horda é de Magos do Mau e domina o lado negro da lua.

Os espíritos perdidos, pulsando  no mal, viciados, materialistas, homicidas, que não queriam morrer ou desejem vingança, não vão para o seu mundo espiritual correspondente, ficam aqui pela crosta terrestre, em busca do que lhes apetece ou subjugados por algozes. Eles sentem tudo o que sentimos, dado a baixa vibração, próxima da crosta, e, com os passar dos séculos vão perdendo a forma humana. São eles que, geralmente, assombram casas e pessoas, chamados de encosto ou obsessores. E precisam, continuamente, de energia para ficar e se manifestar na Terra; essa energia pode ser obtida através do ectoplasma de médiuns[1] fluido emitido por todos, pelas orelhas, boca e nariz, mas, alguns médiuns possuem em maior quantidade, da água (de poços, rios, lençóis freáticos), energia telúrica, elétrica, magnética, dependendo dos fins.

Os espíritos interagem conosco através de sugestões e plasmando elementos em nossos corpos espirituais. Quando são evoluídos podem efetuar curas em todos nossos corpos (físico, espiritual, mental, emocional), nos proteger de perigos, nos direcionarem por melhores caminhos e fazer verdadeiros milagres, dependendo do merecimento da pessoa, mas, o contrário também é verdadeiro. A atração de tal ou qual espírito dependerá, apenas, de quais tipos de vibrações estamos emitindo que pode se tornar um ciclo que se auto-alimenta, de forma lenta e contínua, e, por este motivo, devemos sempre cuidar de nossa parte espiritual para que não haja um acúmulo destas influências que, às vezes, geram resultados funestos em nossa vida e em nosso corpo, como doenças momentâneas e sem explicação, alguns casos de epilepsia, sonambulismo, insônia, esquizofrenia, e doenças mortais.

Além de nossos guias, mentores e anjos de guarda, através do trabalho espiritual, podemos adentrar em algumas falanges espirituais ou egrégoras, com espíritos ligados a nós pela proposta de trabalho do centro, igreja, terreiro, núcleo, associação espiritual, que nos protegerão e auxiliarão no trabalho e em nossa vida diária. Dependendo de nossas ações, conseguimos angariar mais mentores, guias e protetores, mestres e, até mesmo, perder aqueles que estão conosco, sendo substituído por outro menos evoluído, assaz ao que nos comprazer.


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Meus trabalhos:
Faço feitiços, magia, curas espirituais.
Trabalho como vidente: I-Ching, quiromancia e Tarot.
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