domingo, 23 de julho de 2017

Quando o amor acaba?


O Fim de um relacionamento é difícil de perceber. Não se sabe se ele começou a terminar naquela mancada fatal, ou em uma briga, ou nas diferenças gritantes que vão aparecendo e ficam mais nítidas em certos momentos.

Eu sei que é muito difícil se desvencilhar da rotina que criamos tendo uma pessoa ao seu lado. Você começa a depender. Pode criar dependência para ir a certos locais, fazer exames, para dirigir, ou depender do trabalho da pessoa para ajudá-lo (a) a viver. Pode criar muitos tipos de dependências que, caso arranje outro (a) relacionamento, redundará nas mesmas, pois, são lacunas de nossa própria personalidade.

A questão da dependência emocional é muito gritante para homens e mulheres e, quanto mais velhos e com mais tempo de relacionamento, mais dependente ficamos. Porém, devemos sempre reafirmar nossa individualidade porque paramos de viver ao não conseguirmos fazer as coisas sem o outro. Por isso, é necessário tentar fazer as coisas sem o outro, ao longo do relacionamento e de nossas vidas, para não criarmos essas dependências destruidoras de nossa individualidade que corroem os relacionamentos e, por consequência, a vida dos envolvidos.

Ao criarmos essas dependências letais, acabamos com nossa liberdade. Ou seja, quem somos nós morre lentamente. Assim, não conseguimos acabar com o relacionamento mesmo não gostando mais, odiando a pessoa, não teremos a coragem suficiente para conseguir viver sozinhos, andar com nossas próprias pernas.

Engana-se quem pensa que mulheres criam mais dependências do que homens. Todos criam, independente do gênero. Nós tendemos a procurar um emprego para ficar até aposentar, e, assim, nos portamos com os relacionamentos interpessoais, esquecendo-nos de viver o aqui e agora.

Quando deixamos um relacionamento passar do tempo em que deveríamos vivenciá-lo, ele redunda em traições, chacotas, tristezas, mágoas, rancores. Sentimentos corrosivos que vão permeando nossas vidas, nossas relações, nossa saúde física, mental e emocional, vamos ficando feios por dentro e por fora.

Sei que é difícil o fim, mais para quem é rejeitado, obviamente. Muitas vezes, vamos e voltamos até terminar, seja um namoro, um casamento. Mas percebo que nós só vivemos com aquela ânsia de viver se estamos amando, felizes.

A pergunta mais importante do relacionamento é se queremos estar com essa pessoa. Com o tempo, isso deixa de ser importante. É um aqui outro lá longe. Porém, é o mais importante de tudo. Se viemos ao mundo sozinhos, não podemos depender de ninguém para viver, seja emocional ou fisicamente falando.

O amor é fluido, é um momento, é estar presente. Sem amor a vida perde aquele gosto bom, que é o que causa a presença da outra pessoa quando estamos amando.

Se nossa vida ficou chata, ou perdemos  aquela vontade de viver, vivendo depressivos, é possível que não estejamos mais amando nosso parceiro. Nesse caso, um outro amor que seria nosso PRESENTE, não será possível vivenciar, porque a vaga está preenchida.

Até mesmo desmanchar para ficarmos sozinhos, é difícil, mas, muitas vezes, melhor do que se estivéssemos com o parceiro; esses períodos de solidão são necessários para encararmos nossas pendências, nossos defeitos, e os modificarmos, a fim de nos tornamos pessoas melhores aos outros e a nós mesmos.

Principalmente mulheres são cobradas de estarem com alguém ao lado, na sociedade atual. Mas isso é apenas uma cobrança pífia de status quo, gerada pelo machismo. Isso não é importante.

Estar solteiro (a) nem sempre significou estar disponível. Existem muitos momentos que precisamos estar sós para nos situar melhor na vida.

Decidir se chegou o momento de estar com tal pessoa a seu lado, ou não, é uma pergunta que só pode ser respondida por nós mesmos, ao olharmos nossa vida e ver se estamos realmente felizes e, não só para não estarmos sozinhos, para podermos ser casados, ou para seu filho ter pai (mãe) presentes, etc. Isso vai além de quaisquer questões que não são desimportantes, mas, não podem guiar nossas vidas além do que é realmente essencial. Se existe amor em nós mesmos e, consequentemente, em nossas vidas 


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Faço feitiços, magia, curas espirituais.
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