sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A injustiça

Às vezes acontecem coisas em nossas vidas, inexplicáveis, que nos dão motivos para descabelar, pirar na batatinha e, nos deixam sem perspectiva, sem ação, sem, sequer, um pensamentozinho coerente em nossa mente. Situações destas podem ocorrem de forma repetida, e nos perguntamos o que foi que fizemos para merecer aquilo, e tal e coisa.
Muitas de nossas más ações, não queremos ver, nem de longe, as conseqüências. E graças a Deus a maioria demora muito para surtir os resultados negativos, mas, de um jeito ou de outro, eles vem no dia a dia, pois somos nós que as geramos, diariamente. Em longo prazo o negócio é mais embaixo, pois, acumuladas, podem gerar conseqüências imprevisíveis e nefastas.
Agora quando nos parecem injustiças, porque não as causamos, ou agimos com boas intenções ou inocentemente, e somos pegos pelo pé, o que fazer? E depois, como retirar a dor, a revolta, o ódio de nossos corações?
Inicialmente, o melhor é sempre retirar a mágoa e a revolta de nossa vida. E para isto existem vários métodos: oração do perdão, escrever tudo o que sente em relação à pessoa e queimar o papel junto com estes sentimentos, reiki, novenas, expor seus problemas a um terapeuta/amigos, chorar, e chorar, e chorar. Contudo, o que vai fazer a diferença, realmente, é o tempo. O tempo nos mostra o verdadeiro valor das coisas, bota tudo no seu devido lugar, trazendo a justiça para o réu e para a vítima.
Mas o tempo não pode ser medido por nós, humanos.  A consciência de nossa vida é de apenas um milissegundo, dentro da eternidade, em que não temos idéia da próxima vida (do outro) e nem do que fizemos em nossas vidas passadas. E, mesmo dentro desta vida, não podemos medir o que acontece na vida da pessoa que nos causou um mal, pois, muitas vezes, não sabemos o que está na alma quando analisamos a superfície, porque a muitas pessoas fingem.
E quando o tempo não satisfaz a nossa sede de justiça, precisamos aprender por nós mesmos a dar a volta por cima. Não digo que a felicidade só pode ser conseguida a custa de uma péssima memória ou de uma ausência de reação. Ela pode ser conseguida através da análise da vida das pessoas que nos causaram o mal, seja qual o fim, rindo, se gabando, de qualquer maneira a fim de entendê-las, para que, afinal, consigamos desculpá-las ou  afastá-las (de nosso pensamento); algo que nos ajude a tirar o peso que só faz mal, unicamente, a nós mesmos. O mal só entra onde já está instalado.
Questionamos a justiça divina, aliás, a culpa deve ser de alguém?! Sim, nossa mesmo, que deixamos nos contaminar, que cobramos de Deus, de antepassados, de obsessores espirituais, de companheiros, de amigos e inimigos, uma justiça pífia e egoísta.
Só conseguimos abrir a porta para algo bom entrar quando há espaço. Isto não se dá somente em nosso guarda-roupa, mas em toda nossa vida, inclusive com nossos sentimentos; para preenchermos com o que há de bom, é necessário se desvencilhar do que há de ruim. O relevante é buscar o que nos amarra ao ruim, que está dentro de nós, se somos vítimas ou algozes. Esta malfadada porta se chama amor, só o amor traz o perdão e o discernimento necessário para vivermos nossa vida em paz e é unicamente através dele que podemos entrar em contato com a energia de Deus, pois o amor também tem muitas faces, de carinho, de perdão, de paixão, de tesão, de fartura, de entrega, de esforço, de caridade; sendo o ódio nada mais do que uma faceta finita do amor não concluído, não sublimado e não verdadeiro , e o sobrenome do ódio deve ser o arrependimento... só para equilibrar.


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Meus trabalhos:
Faço feitiços, magia, curas espirituais.
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